Acre registrou quase 60 casos de injúria racial em 2024, aponta Anuário

  • 18/11/2025
(Foto: Reprodução)
Entenda a diferença entre racismo e injúria racial O Acre registrou quase 60 ocorrências de injúria racial ano passado, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgados no Anuário Brasileiro 2025. Conforme o levantamento, o número, porém, é 13,6% menor do total registrado em 2023, que foi 66. Ao todo, em um ano, o estado acreano teve 57 casos de injúria racial. Sobre os casos de racismo, o Acre teve 41 ocorrências no período avaliado. 📲 Participe do canal do g1 AC no WhatsApp O crime de injúria racial está previsto no Código Penal brasileiro e consiste em ofender a honra de alguém valendo-se de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem. Já o crime de racismo está previsto na previsto na Lei 7.716/1989 e ocorre quando o agressor atinge um grupo ou coletivo de pessoas, discriminando uma etnia de forma geral. Redução Os dados mostram que o estado acreano teve uma queda nos casos de racismo e injúria racial em 2024.. As ocorrências de injúria caíram de 66 para 57 em um ano. A taxa por 100 mil habitantes também recuou, passando de 7,5 para 6,5. Os registros de racismo acompanharam a tendência de queda. Em 2023, foram 44 casos, número que baixou de 41 em 2024, uma redução de 6,8%. Já a taxa por 100 mil habitantes passou de 5,7 para 4,7 no período. A queda registrada em 2024 ocorre após um ano de forte crescimento das denúncias no estado. Em 2023, a injúria racial havia aumentado 48,4% em relação a 2022, saltando de 62 para 92 casos segundo o anuário. O racismo também teve alta entre 2022 e 2023, passando de 28 para 49 registros, somando um aumento de 75%. Ou seja, os dados mais recentes indicam uma reversão da tendência de crescimento observada no ano anterior. Os dados também apontam que a presença maior de população negra em uma localidade não se traduz automaticamente em maiores taxas de registro, por barreiras de acesso, confiança nas instituições e diferenças administrativas. LEIA MAIS: Acre está entre os 3 estados sem canal exclusivo para denúncias de violação de direitos étnico-raciais, diz IBGE Denúncias de injúria racial crescem quase 50% no Acre em 2023: ‘Justiça só funciona para rico’, diz motoboy ofendido por mulher Delegado vítima de racismo no AC recebe apoio da OAB: 'Postura deve ser investigada com todo rigor' No recorte regional, o anuário observa que, embora a região Norte tenha o maior percentual de pardos segundo o Censo 2022, estados como Acre e Amapá registraram queda nas denúncias, movimento que pode sinalizar subnotificação e não necessariamente redução real da violência racial. Além disso, nos últimos anos, houve decisões e alterações que influenciaram como são registradas as ofensas com base em raça, cor, etnia e religião e isso pode reordenar números entre categorias como injúria racial e racismo. (Veja linha do tempo abaixo) Evolução normativa do combate ao racismo Jhenyfer de Souza g1 Acre Canais de denúncia de violação de direitos étnico-raciais Um levantamento do IBGE (Estadic 2024) apontou que o Acre está entre os três estados que, em 2024, não dispunham de canal exclusivo para receber, registrar e acompanhar denúncias de violações de direitos étnico-raciais. Tocantins e Sergipe aparecem na mesma lista. No Acre, programas estaduais voltados à promoção da igualdade racial também não contemplavam, em 2024, grupos específicos como quilombolas, indígenas e ciganos. Para especialistas do próprio IBGE ouvidos no relatório, a ausência de um canal exclusivo não significa que denúncias não possam ser registradas. A igualdade racial é tratada como política transversal, e outras vias de atendimento podem acolher essas queixas. Ainda assim, o levantamento indica que canais específicos facilitam o registro, o acompanhamento e a responsabilização diante de violações de natureza étnico-racial. Saiba como denunciar Os canais para denunciar casos de racismo e outros tipos de violência são o 190 e Ministério Público Estadual. Veja abaixo outras formas de denunciar: Polícia Militar - 190 Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes envolvendo agressão física; Qualquer delegacia de polícia; Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa; WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008; Ministério Público; Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras). VÍDEOS: g1

FONTE: https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2025/11/18/acre-registrou-quase-60-casos-de-injuria-racial-em-2024-aponta-anuario-brasileiro.ghtml


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